Ar-condicionado faz mal à saúde: mito ou verdade?

8 de março de 2016

Para amenizar os efeitos do calor e da secura do ar, é comum as pessoas recorrerem ao uso do ar-condicionado. Mas enquanto driblam o desconforto com a ajuda do ar refrigerado, muitas delas se questionam: o aparelho pode ou não fazer mal à saúde? Para esclarecermos essa dúvida, preparamos este post, que lhe mostrará um panorama geral do uso do ar-condicionado com base no que os especialistas afirmam. Confira:

O ar-condicionado realmente faz mal à saúde?

Antes de tudo, precisamos deixar bem claro que o ar-condicionado não é um vilão para o corpo. Mas o que explica o fato de algumas pessoas se sentirem incomodadas quando expostas ao aparelho? Isso acontece devido ao fato dele diminuir a temperatura do ambiente e retirar a umidade do ar. E com o ar seco, os usuários mais sensíveis podem ficar com sua garganta e mucosas ressecadas ou ter dor de cabeça. 

Para driblarem este problema, eles podem aumentar a oferta de água no ambiente enquanto o aparelho estiver ligado. Basta colocar um umidificador, uma bacia com água ou uma toalha molhada para a umidade do ar ser elevada. Outro fator que deve ser levado em conta é a temperatura. Muitas pessoas preferem mantê-la no menor grau possível, mas o recomendável é deixa-la entre 23°C e 27°C. 

Os usuários, principalmente aqueles que permanecem expostos ao ar-condicionado por muitas horas, também precisam hidratar-se e proteger-se contra o frio. Uma estratégia bastante eficaz é umedecer o nariz com soro fisiológico antes de entrar no ambiente e deixar um copo de água por perto para bebericar de vez em quando. Isto fará com que as mucosas fiquem hidratadas e não ressequem muito. 

E quanto às crianças e pessoas alérgicas?

Quem sofre com doenças respiratórias precisa ficar mais atento aos efeitos da baixa umidade. Isso porque esses indivíduos apresentam uma sensibilidade maior no nariz e nos brônquios, e as crises de doenças infecciosas e alérgicas, como sinusite, asma e rinite alérgica, podem aparecer com muita frequência. Mas isto não significa que as pessoas alérgicas não possam permanecer em ambientes com ar-condicionado.   

Elas podem sim se beneficiar da temperatura mais baixa, mas desde que o aparelho seja higienizado regularmente. Isso porque o filtro acumula partículas de poluentes, fungos e bactérias. E com o passar do tempo, a qualidade do ar presente no ambiente chega a ficar pior do que a da rua de uma metrópole. Com pouca manutenção, o equipamento também contribui para a proliferação de vírus, como o da gripe.

Já para as crianças alérgicas, é importante lembrar que, se o nível de umidade estiver adequado e o aparelho for devidamente higienizado, o ar refrigerado poderá até contribuir para manter seu organismo sempre protegido. Alguns aparelhos disponíveis no mercado chegam a filtrar até 80% das partículas com fungos e bactérias, evitando que as crianças fiquem expostas a estes alérgenos e contraiam alguma doença.   

Que outras recomendações seguir? 

Além desses cuidados com a umidade a manutenção, as pessoas também devem atentar-se ao choque térmico, que ocorre quando elas transitam do calor para o ambiente climatizado. Este choque costuma provocar tosse, espirros e congestão nasal em pessoas que não possuem alergia e desencadear uma crise bastante séria naquelas que sofrem bronquite, rinite e outras doenças respiratórias.

Isto acontece porque, quando a temperatura cai drasticamente, um mecanismo do nosso corpo chamado ‘reflexo colinérgico’ é acionado, provocando todas as irritações descritas anteriormente. No caso de bebês e crianças, é importante que os pais redobrem o cuidado para evitarem que elas sofram com o choque térmico, já que organismo delas é bem ‘jovem’ e despreparado para mudanças bruscas de temperatura. 

E então, ficou convencido de que o ar-condicionado não faz mal à saúde? Aproveite para compartilhar suas opiniões acessando nossa página no Facebook e participando da conversa sobre esse importante assunto!

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