Como disciplinar a instalação do ar-condicionado no condomínio

Há alguns anos atrás, o ar-condicionado deixou de ser um artigo de luxo e passou a ser encontrado em grande parte das residências do país. Mas por mais que a instalação deste aparelho aparente ser bastante simples, em condomínios o processo é bem complicado. Chega até a ser comum o fato de moradores comprarem um aparelho e serem impedidos de instala-lo. Alguns até chegam a ser multados por causa da instalação.

Mas o que eles provavelmente não sabem é que cada prédio possui normas específicas relacionadas à instalação de ares-condicionados, que visam principalmente preservar o projeto arquitetônico e a fachada do prédio e garantir a segurança de todos os condôminos. E para que conflitos sejam evitados, o síndico deve disciplinar a instalação de ares-condicionados no condomínio. Quer saber como fazer isso? Então leia o nosso post:

Os fatores que impedem a instalação de um ar-condicionado

Existem inúmeros fatores que impedem o morador de instalar um ar-condicionado em seu apartamento. E por desconhecerem as normas do condomínio, muitos condôminos compram um aparelho e só depois descobrem que não podem instala-lo. A instalação não autorizada, além de gerar multas para o morador, ainda pode lhe causar prejuízos financeiros. E entre os principais fatores que impossibilitam a instalação de um ar-condicionado, podemos destacar a:

   Preservação da fachada do prédio

Um dos principais motivos para muitos condomínios não aceitarem a instalação de ares-condicionais em sua fachada é justamente a quebra de harmonia arquitetônica. E pelo fato de não quererem que a unidade externa (condensadora) do ar-condicionado apareça, os condôminos preferem não utilizar o aparelho. E esta regra, imposta por assembléia, contempla todas as faces do edifício, já que todas são consideradas fachadas.

   Possibilidade de sobrecarga de energia

Em prédios mais antigos, em que a fiação e o próprio sistema de energia estão obsoletos, a instalação de ares-condicionados acaba sendo um grande problema. Isso porque muito provavelmente o prédio não foi projetado para suportar a carga de vários aparelhos ligados utilizando apenas um transformador. Isso sem contar a estrutura física do prédio, que não foi preparada para suportar o peso de muitos aparelhos instalados nas paredes.

   Gotejamento contínuo

O gotejamento acaba sendo um problema não para o dono do ar-condicionado, mas para o vizinho do andar de baixo, que terá coletar a água que sai do dreno do aparelho e cai diretamente em sua casada (se este for o caso). As gotas também podem atrapalhar o sono dos moradores (caso caiam em uma superfície) e acabar caindo na calçada do prédio, o que pode ser perigoso caso alguém esteja transitando e escorregue na água.

Como disciplinar a instalação do aparelho no condomínio

   Se posicione de antemão em relação ao assunto

Para evitar futuros incidentes, você deve se posicionar de antemão em relação ao assunto e impor regras. Mas antes disso, busque e contrate uma empresa especializada para indicar os locais mais seguros para a instalação dos aparelhos e fazer um projeto de elétrica capaz de sustentar o funcionamento de todos eles. Assim, danos à estrutura do prédio e problemas relacionados à sobrecarga de energia serão evitados.

   Convoque uma assembleia geral extraordinária

Já com o projeto fornecido pela empresa em mãos, agora é hora de convocar uma assembleia geral extraordinária com fim específico para apresentá-lo aos condôminos. Estes deverão analisar o projeto e ver se os aparelhos impactam ou não na estética das fachadas do prédio. Caso todos concordem que os ares-condicionados não interferem na harmonia arquitetônica, então eles devem definir o ponto de instalação e os modelos e tamanhos dos aparelhos.

   Fique atento ao padrão que deve ser seguido

Na hora da escolha dos modelos, um impasse pode surgir, já que nem todos os moradores terão a possibilidade de adquirir aparelhos exatamente iguais. Recomenda-se que o síndico ponha em pauta a utilização de protetores de ar-condicionado, já que eles podem seguir um padrão estético único e cobrir toda a unidade externa dos aparelhos. Dessa forma, o problema estético é eliminado e a fachada fica completamente ‘uniformizada’.

Já as proibições devem ser estabelecidas com base no bom senso dos condôminos em cumprir novas diretrizes em prol da preservação da fachada do prédio ou nas avaliações técnicas que os impedem de instalar os aparelhos. Lembre-se de que a instalação de ares-condicionados demanda não só de padronização, como também de regulamentação. Não adianta instalar os aparelhos se eles causarão danos a estrutura e porão a vida dos moradores em risco.

E então, entendeu como disciplinar a instalação de ares-condicionados no seu condomínio? Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, aproveite para entrar em contato conosco para que possamos ajudá-lo!

6 dicas para economizar na reforma do condomínio

Reforma do condomínio é um sonho tanto para síndicos quanto para condôminos. Afinal, quem não deseja um prédio elegante, charmoso, seguro e confortável a todos os moradores? Contudo, a reforma do condomínio pode se tornar um pesadelo. Quando uma obra é mal planejada, pode-se descobrir que o dinheiro investido é insuficiente para finalizá-la e, com isso, há prejuízos para os cofres do condomínio ou, no pior dos casos, a interrupção da obra. Para você passar longe desses transtornos, preparamos especialmente para você um guia com seis dicas para você economizar na reforma de condomínios. Acompanhe!

6 dicas para economizar na reforma do condomínio

   Elabore um projeto

Antes de iniciar a obra, tenha em mãos um bom projeto arquitetônico para definir as suas metas. É fundamental saber onde vai começar para que você não perca o controle de nenhuma ação. Com um projeto bem estruturado, você consegue visualizar todas as etapas da reforma do condomínio e, assim, gastar menos.

   Planeje

Após definir o projeto, é hora de planejar sua execução. Estipule tudo, para evitar imprevistos que possam aumentar seus gastos.

No cronograma, coloque todas as ações, levando em consideração possíveis atrasos que possam acontecer por fatores climáticos, por exemplo. Assim, é possível saber o quanto que se vai gastar e não será preciso investir mais dinheiro para contratar outras empresas ou pagar mais funcionários caso a obra demore muito a ser concluída.

Com um planejamento adequado, você também economiza na compra de materiais, pois saberá exatamente o que vai precisar e em que quantidade.

   Pesquise os materiais

Como já mencionamos, todo o material necessário deve ser definido na hora de fazer o planejamento. A ideia é saber exatamente quantos pacotes de cimento, por exemplo, serão necessários para reformar cada instalação ou alterar áreas comuns do imóvel.

Com essas informações em mãos, pesquise bastante sobre os materiais, verifique a qualidade dos mesmos e solicite diversos orçamentos nas empresas, negociando os melhores pagamentos.

   Negocie o pagamento dos materiais

Depois de pesquisar os materiais e encontrar o melhor fornecedor, pague sempre à vista. Assim, você consegue descontos entre 5% e 10%, o que representa uma boa economia. O desconto pode ser até maior, dependendo da quantidade e da variedade dos materiais comprados.

Do mesmo modo, pode-se economizar muito comprando materiais em promoção. Informe-se sobre os itens com desconto e analise se vale a pena comprá-los naquele momento para economizar.

   Reutilize materiais

Reutilizar materiais é outra possibilidade de diminuir os custos da obra. Tenha uma conversa franca com o seu arquiteto ou engenheiro para descobrir se há materiais que podem ser reaproveitados.

Muitas vezes, algum cano ou revestimento que foi retirado de um ambiente pode ser reutilizado para fazer portas ou armários ou, até mesmo, transferido para outros espaços do prédio. Por isso, é essencial contar com profissionais qualificados e de confiança.

   Tenha uma equipe qualificada

Uma das dicas mais valiosas para economizar na reforma do condomínio é contratar uma equipe qualificada. Um arquiteto ou engenheiro sabe exatamente o que pode ser mudado. O profissional prevê quase todos os problemas que podem acontecer durante a execução da reforma, evitando problemas que podem aumentar os gastos da sua obra.

Com nossas dicas, será fácil economizar na reforma do condomínio e conquistar o prédio dos seus sonhos! Você tem outras sugestões? Deixe seu comentário, conte pra gente e troque ideias com nossos leitores. Curta nossa página no Facebook para receber as nossas novidades e se manter sempre bem informado!

Alteração de Fachada de Prédio: Tudo que você precisa saber

Você sabia que colocar uma simples cortina colorida na sacada do seu apartamento sem autorização dos outros condôminos pode ser considerado uma alteração de fachada e lhe causar uma multa? Diferentemente do que muitos imaginam, moradores de prédios e condomínios não têm total controle sobre a cor e o modelo das fachadas do prédio onde moram. Alterações de fachada de prédios devem ser realizadas somente após a aprovação em assembléia supervisionada pelo síndico. Pensando em tirar suas dúvidas sobre o que pode e o que não pode ser alterado em uma fachada, preparamos esse post especial para você. Confira!

Mas afinal, por quê o morador não pode alterar sua sacada?

Basicamente, a sacada não pode ser alterada porque ela deve estar em harmonia com a estética da fachada do condomínio. Além disso, segundo especialistas, um dos principais fatores que influenciam na compra de um imóvel é a estética do prédio. Independentemente de seu tamanho ou localização, o apartamento deve ter uma sacada que esteja de acordo com a fachada do condomínio para atrair os compradores. Daí a importância do condômino mantê-la organizada e dentro dos conformes.

Que elementos não podem ser modificados?

   Portas e janelas

Qualquer porta ou janela ‘estranha’ ao projeto original do prédio representa alteração de fachada. Estes elementos só podem ser trocados mediante a aprovação da unanimidade dos condôminos em uma assembléia. Quanto às cortinas instaladas nas janelas, elas não podem ter uma cor diferente da fachada do prédio. Por exemplo: uma cortina vermelha em um condomínio de cor branca.

   Aparelhos de ar-condicionado

A instalação de aparelhos de ar-condicionado, desde que de maneira uniforme, normalmente é permitida, desde que aprovada pelos condôminos em uma assembléia. Mas há casos em que os moradores podem contestar o tamanho e a cor dos aparelhos, que afetar a estética do condomínio. O que é resolvido facilmente com a padronização de protetores de ar-condicionado pelo condomínio, que valorizam a fachada e o imóvel e podem ser fabricados na mesma cor do prédio. Conheça outras vantagens do uso de protetor de ar-condicionado.

   Cor das paredes internas e externas

A alteração de cor nas paredes internas e externas da varanda também é considerada uma alteração de fachada do prédio. Vale lembrar que a pintura total do prédio pela mesma cor do projeto original não é proibida. Porém, deve ser aprovada em assembléia, mas não por todos os condôminos. Esta pintura é considerada uma melhoria para o prédio e não influencia os compradores na hora de tomarem sua decisão.

   Grades ou parapeitos

As grades ou parapeitos têm a finalidade de proteger os moradores contra quedas e evitar que objetos do imóvel caiam e atinjam a cabeça de pessoas no térreo. Além disso, eles são elementos que integram o padrão estético do prédio. Por isso, eles não podem ser alterados, desde que o tema seja levado a assembleia e seja aprovado por unanimidade. Isso também vale para o fechamento de parapeitos feitos de vidro.

   Outros elementos

A grande maioria dos condomínios não permite a instalação de varais e a colocação de vasos de plantas e outros objetos que possam cair do parapeito na sacada dos apartamentos. Esta medida não apenas visa garantir o padrão estético do prédio, como também assegurar a segurança das pessoas. A instalação de antenas de TV também constitui alteração de fachada, desde que os moradores entendam que elas prejudicam a estética do empreendimento.

O que fazer caso o morador faça alguma alteração proibida?

Se um morador realizar alguma alteração de fachada proibida pela assembléia, o síndico do condomínio deverá enviar uma notificação à ele e solicitar o restabelecimento dos padrões do condomínio em um prazo determinado. Caso a solicitação não seja cumprida, o morador pode acabar sendo multado.

De que forma uma mudança é aprovada?

Em muitos condomínios, os síndicos costumam aprovar alterações na fachada, como a padronização de protetores de ar-condicionado, através de assembleias.  Porém, de acordo com especialistas no assunto, o ideal seria aprovar permissões e proibições por meio da Convenção (documento no qual está previsto o regimento interno do condomínio, isto é, as regras de utilização das áreas comuns e de alterações da fachada).

Dessa forma, o condomínio teria argumentos mais sólidos em caso de ações judiciais. De qualquer maneira, recomenda-se que todas as decisões e alterações aprovadas pelos moradores relacionadas às alterações na fachada sejam oficializadas.

Entendeu como funciona a alteração de fachada de um prédio? Caso ainda tenha ficado com alguma dúvida sobre este assunto ou queira nos contar alguma de suas experiências, aproveite o campo de comentários abaixo. Curta nossa página no Facebook e fique sempre bem informado!