Consumo de energia x Ar-condicionado: Como economizar?

Para muitas pessoas, o uso do ar-condicionado é crucial para o seu bem estar, principalmente nas épocas mais quentes do ano. Mas o preço por todo este conforto pode sair caro no final de mês, quando a conta de energia elétrica chega e os valores chegam a espantar. Principalmente durante os períodos em que o consumo de energia no país é maior, como no verão, o valor da energia aumenta e o seu custo pode aumenta ainda mais.

Mas ao contrário do que muitas pessoas pensam, é sim possível aliar o conforto do ar-condicionado à economia de energia elétrica. Para isso, elas devem tomar alguns cuidados na hora da compra, instalação e utilização do aparelho. Confira algumas orientações abaixo!

Como economizar energia elétrica:

   Na hora de escolher um aparelho

A economia de energia começa logo na hora da escolha do ar-condicionado. Opte por um modelo que tenha o Selo Procel de Economia de Energia, pois ele garantirá que o aparelho é eficiente e gasta menos energia. E se você tem o hábito de dormir bastante e esquecer de desligar o ar-condicionado, então procure um modelo que possua o recurso ‘timer’. Este permitirá que você programe uma hora para o aparelho ser desligado automaticamente.

E caso utilize o aparelho por períodos bastante longos, opte por um modelo que conte com a tecnologia Inverter. Esta faz com o que o compressor apenas reduza o seu funcionamento, ao invés de pará-lo totalmente. Dessa forma, o aparelho atinge a temperatura desejada mais rapidamente e o compressor trabalha conforme a necessidade de refrigeração do ambiente, reduzindo drasticamente o consumo de energia.

   No momento de instala-lo

Depois de escolher o aparelho, agora é hora de instala-lo. Para que consuma pouca energia, a unidade externa (condensadora) deve ser instalada em um local com bastante circulação de ar e que não haja incidência de raios solares. É importante que as saídas de ar do aparelho jamais sejam bloqueadas. Já a unidade interna (evaporadora) deve ser instalada na parte central do ambiente, para que o ar refrigerado circule da melhor maneira possível.

O local escolhido para a evaporadora também não pode conter barreiras, como móveis e cortinas, porque isso fará com que o aparelho trabalhe mais para resfriar o ambiente. Aproveite também para perguntar ao técnico autorizado se o termostato está regulado da forma correta, pois a variação de um grau pode aumentar o consumo de energia. No geral, a temperatura agradável fica em torno de 22 e 24°C.

   Na utilização da ar-condicionado no dia a dia

Depois do seu ar-condicionado ter sido instalado, você precisa seguir algumas rotinas para que a energia elétrica consumida por ele seja reduzida. Quando o aparelho estiver em pleno funcionamento, lembre-se de manter as portas e janelas do comodo sempre fechadas, assim você evita que o ar quente do exterior do ambiente entre, e mantenha as cortinas e persianas fechadas, para evitar que os raios de sol entrem em seu interior.

As entradas e saídas da evaporadora também não devem ser obstruídas por pó e sujeira. Por isso, é importante que você as limpe a cada um ou dois meses. Quanto aos filtros, higienize-os neste mesmo período, pois se ficarem sujos demais podem acabar impedindo a circulação de ar e forçando o aparelho a trabalhar mais.

Acompanhou todas as nossas orientações? Agora é hora de colocá-las em prática e se beneficiar tanto do conforto proporcionado pelo ar-condicionado como pela economia de energia elétrica!

Seu ar-condicionado está vazando água? Saiba como resolver

É comum os usuários de ar-condicionado relatarem problemas relacionados ao vazamento de água pelo aparelho. Segundo técnicos, este problema é geralmente causado por uma instalação mal feita ou pela falta de manutenção e limpeza. Com o intuito de ajudá-lo a sanar este problema, resolvemos listar os motivos mais comuns para o seu aparelho estar vazando água, bem como quais medidas tomar em cada caso. Veja:

Falta de limpeza e manutenção

Esta é, sem dúvida, a causa número um dos vazamentos de água em ares-condicionados. Isso porque, quando o interior da unidade interna (evaporadora) passa muito tempo ser limpo, a sujeira acaba se instalando e impedindo a passagem de água da bandeja de condensado para o sistema de drenagem. Com isso, o vazamento de água acaba sendo originado, fazendo com que a capacidade de refrigeração do aparelho seja drasticamente reduzida.   

Para que o acúmulo de sujeira seja retirado dessa bandeja, assim como de todo o interior da unidade externa, é importante que um técnico especializado seja contratado para realizar esta tarefa. Ele utilizará as ferramentas e produtos de limpeza adequados para efetuar a limpeza do ar-condicionado e fazer com que ele libere a água condensada para o ambiente exterior. Vale lembrar que a limpeza dos filtros também é importante para evitar o acúmulo de poeira.

Instalação mal sucedida

O problema do vazamento de água pode ter sido originado logo na instalação do aparelho. Fatores como falta de nivelamento e colocação incorreta do dreno, que normalmente são ignorados por pessoas leigas durante o processo de instalação, podem fazer com que a água condensada não seja transportada adequadamente para fora do ambiente, gerando vazamentos ou o tão conhecido ‘pinga-pinga’. 

Daí a importância da pessoa contratar um técnico especializado para realizar a instalação do seu ar-condicionado da maneira correta. Ele certamente seguirá os parâmetros estabelecidos pelo fabricante, expostos claramente no manual do equipamento, e utilizará toda a sua experiência para realizar a instalação da melhor forma possível. Dessa forma, as chances do problema de vazamento ser originado logo neste processo caem drasticamente. 

Dreno pequeno ou entupido

Muitos técnicos utilizam uma tubulação de drenagem com diâmetro muito pequeno, fazendo com que o equipamento não consiga realizar uma drenagem suficiente para evitar o vazamento de água no ambiente interno. Há também casos em que mofo ou musgo se formam no interior do dreno, bloqueando a passagem da água. Estes dois problemas podem ser facilmente resolvidos com a instalação adequada e a limpeza constante do aparelho. 

Vazamento de ar

Caso a vedação do aparelho não seja feita de forma adequada, o ar quente poderá entrar facilmente em seu interior, o que fará com que a umidade do ar se condense ao encontrar o ar frio. Com isso, a umidade excedente acabará se acumulando na parte do baixo do equipamento, gerando gotejamento. Para que este problema seja resolvido, basta que o técnico vede de forma correta a parte externa do aparelho.

Temperatura externa muito fria

Quando a temperatura do lado externo do ambiente está mundo fria, a ar acaba ficando mais úmido, fazendo com que ar-condicionado acumule mais água. E como a evaporação não ocorre normalmente por causa do clima mais úmido, é bem provável que a água do aparelho comece a vazar. Neste caso, a pessoa não precisa se preocupar, pois o gotejamento irá acabar quando a temperatura externa voltar a subir. 

Bomba de dreno quebrada 

Quando o ambiente não possui nenhum ponto próximo à evaporadora para o descarte do dreno, então a solução é instalar uma bomba de dreno para bombear o volume de água condensada pela tubulação. Mas se o equipamento está eliminando água em excesso, então é bem provável que a bomba esteja quebrada. Basta que o profissional especializado verifique o problema e decida se o problema realmente está na bomba, para só então trocá-la. 

E então, descobriu o motivo pelo qual seu ar-condicionado está vazando água? Caso tenha ficado com alguma dúvida, escreve-a para a gente nos comentários!

Cuidados que os pais devem ter ao exporem seu bebê ao ar-condicionado

Nas épocas mais quentes do ano, nós, adultos, nos sentimos muito desconfortáveis. E ao contrário do que muitas pessoas pensam, os bebês também sentem o calor desagradável logo em seus primeiros meses de vida. Mas devido à idade, eles não conseguem manifestar o seu incômodo. Visando proporcionar bem estar e boas noites de sono ao bebê, muitos pais resolvem instalar um ar-condicionado em seu quarto. 

É nesta hora que surge uma dúvida: o aparelho pode ou não fazer mal à saúde da criança? Para os pediatras, a climatização não faz mal para o bebê, e o uso moderado do ar condicionado é permitido. Mas é preciso tomar alguns cuidados com a sua utilização no dia a dia, já que a saúde dos bebês é muito mais frágil do que a nossa. A seguir, listamos os cuidados que você deve tomar na hora de expor seu filho ao ar-condicionado. Veja-as:

Instale o ar-condicionado longe do berço

O aparelho de ar-condicionado jamais deve ser instalado perto do berço, de forma que o ar refrigerado esteja sendo direcionado diretamente para o bebê. Este cuidado vale para todas as pessoas, mas, no caso de crianças pequenas, ela deve ser priorizada. O recomendável é que a evaporadora (unidade interna) seja instalada na parede paralela ao berço, e suas aletas não sejam posicionadas na direção do berço ou do corpo da criança.   

Ajuste a temperatura ideal 

No quarto de bebês, o ar-condicionado deve ser considerado um proporcionador de conforto. Isto significa que ele deve apenas refrescar e ventilar o ambiente, e a temperatura deve ficar em torno de 22 e 25°C. Nós adultos estamos acostumados com temperaturas mais baixas, como 18 e 20°C, mas elas podem prejudicar a saúde do bebê. O ideal é a aquisição de um aparelho com a função “sono”, que regula a temperatura automaticamente durante o sono.

Vista o bebê com roupas leves

Na hora de exporem seu filho ao ar-condicionado, muitos pais resolvem agasalha-lo com muitas roupas para torna-los mais protegidos. Mas o correto é que ele utilize roupas leves, de preferência de algodão, e que sejam fechadas. Bodys, camisas com mangas longas e calças finas são aconselhadas. Lembre-se de que, no frio, as crianças pequenas têm um sono muito mais tranquilo quando não estão protegidos com muitas roupas e cobertores.   

Desligue o aparelho durante a noite

Os pediatras recomendam que o ar-condicionado não permaneça funcionando durante a noite toda. O ideal é que os pais desliguem o aparelho pelo menos uma vez para evitar o frio excessivo. Mas para não ficarem acordando, eles podem instalar um modelo de ar-condicionado que desligue automaticamente quando o ambiente atingir uma determinada temperatura. Assim, tanto o bebê com seus pais conseguem ter uma noite agradável. 

Evite expor a criança ao ar refrigerado após o banho

Depois que criança tomar banho, não exponha ela ao ar refrigerado. Isso porque, por estar com a pele parcialmente molhada, o ar frio entrará em contato com a água do corpo dela, baixando ainda mais a sua temperatura corporal e causando um resfriado. Na hora do banho, desligue o aparelho, para que a temperatura do ambiente fique um pouco quente. Só volte a liga-lo depois que o bebê estiver vestido e com os cabelos completamente secos.   

Impeça o choque de temperatura 

A mudança brusca de temperatura ocorre quando transitamos entre um ambiente refrigerado para um não-refrigerado, e pode causar muitos danos à nossa saúde. Quando isso ocorre com o bebê, ele acaba ficando favorável a doenças, já que seu organismo percebe a mudança de temperatura com muita facilidade. Por isso, antes de tirar a criança do ambiente climatizado, tome o cuidado de desligar o aparelho para que ela possa se adaptar à nova temperatura. 

Limpe os filtros semanalmente

O ar-condicionado é, sem dúvida, uma opção mais saudável do que o ventilador, já que ele não espalha poeira e possui uma tecnologia para evitar a proliferação de vírus e ácaros. Ele pode, inclusive, melhorar a qualidade do ar que o bebê respira em seu quarto, prevenindo-o de doenças respiratórias. Mas para aproveitar todos esses benefícios, os pais devem manter o filtro do aparelho sempre limpo, higienizando-o pelo menos uma vez por semana. 

Acompanhou todas as nossas dicas? Agora é hora de coloca-las em prática para fazer com que seu bebê aproveite o ar-condicionado nos dias mais quentes do ano. E caso queira saber como realizar a limpeza dos filtros de forma correta, aproveite para ler nosso post que fala sobre isso de maneira mais detalhada!

4 fatores que impedem o morador de instalar um ar-condicionado

Embora moremos em um país tropical, com temperaturas que atingem os 40°C, existem fatores que impossibilitam os condôminos de instalarem um aparelho de ar-condicionado em suas residências e de aproveitarem o conforto proporcionado por ele. E por desconhecerem as leis do condomínio onde moram, muitos moradores se precipitam ao comprar um aparelho e acabam tendo que pagar multas. A seguir, confira quatro desses fatores: 

1. Quebra da harmonia arquitetônica 

O principal motivo para um morador não poder instalar um ar-condicionado está diretamente relacionado à estética da fachada do condomínio. Como a condensadora (unidade externa) permanece do lado de fora do ambiente, ela acaba quebrando a harmonia arquitetônica do prédio. E assim como o uso de cortinas coloridas, a troca de grades ou parapeitos e a alteração da cor de paredes, a instalação de ares-condicionados também é proibida. 

Quem desobedece a norma do seu condomínio, seja por descuido, seja por vontade própria, corre um grande risco de ter que pagar uma multa e ser obrigado a desinstalar o aparelho. Mas de acordo com a Lei do Condomínio 4591/64, “o proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obras que modifiquem sua fachada, se obtiver a aquiescência da unanimidade dos condôminos”.

Existem locais que, pelo fato dos moradores não quererem que a condensadora apareça, eles optam por ficar sem o ar-condicionado. Este é o caso, por exemplo, do Palácio de Kensington, lar do príncipe William e de sua esposa Kate Middleton. Por não possuir ares-condicionais, provavelmente porque a arquitetura do palácio não pode ser alterada, a Duquesa teve que ir morar na casa dos pais para poder enfrentar as altas temperaturas do verão europeu

Mas esta questão da harmonia arquitetônica pode ser facilmente resolvida com a utilização de protetores de ar-condicionado, que cobrem toda a unidade externa dos aparelhos e padronizam a sua utilização no condomínio. Além de não prejudicarem o visual da fachada do prédio, os protetores de ar-condicionado também servem para proteger o equipamento dos fatores externos, como a incidência de raios solares e aproximação de pássaros. 

2. Estrutura física inadequada

Condomínios com estrutura física mais antiga podem não conseguir suportar o peso de muitos aparelhos instalados nas paredes. E isto, sem dúvida, pode comprometer a segurança de todos os condôminos. Os ares-condicionados devem ser sempre instalados em uma estrutura capaz de suportar o peso tanto da evaporadora (unidade interna) como da condensadora (unidade externa) e suas vibrações enquanto estão em pleno funcionamento. 

3. Risco de sobrecarga na rede elétrica

Em prédios mais antigos, a fiação também acaba sendo um fator que impede os condôminos de instalarem um ar-condicionado. Isso porque a rede elétrica de residências ou apartamentos construídos há décadas atrás podem não conseguir suportar dezenas de aparelhos ligados ao mesmo tempo, já que os engenheiros responsáveis pelo projeto não previram esse aumento no número de aparelhos plugados nas tomadas o dia inteiro.   

Caso isso ocorra, a rede elétrica poderá ficar sobrecarregada, acarretando a queima dos fusíveis ou desarme de disjuntores. Isto certamente causará a interrupção de fornecimento de energia para todos os apartamentos do prédio. Se todos do prédio quiserem instalar ares-condicionados, então a administradora do condomínio deverá trocar toda a fiação e solicitar um aumento da carga junto à concessionária de energia elétrica.

4. Água que sai do ar-condicionado

O último fator que impossibilita os condôminos de instalarem um ar-condicionado em suas residências é o tão conhecido ‘pinga-pinga’ gerado pelo aparelho. Quando está em pleno funcionamento, ele produz uma certa quantidade de água que sai pelo dreno e acaba indo parar direto na calçada do prédio ou nas sacadas dos vizinhos. E incômodo causado por essa água faz com que muitos condomínios não permitam o uso dos aparelhos. 

Mas este problema pode ser resolvido de duas maneiras: por meio da instalação de um sistema de drenagem projetado para a captação de água dos ares-condicionais, ou através do encaixe de um cano no dreno do aparelho, que leva o líquido até reservatórios plásticos. Além de evitar o incômodo causado pelo ‘pinga-pinga’, essas duas soluções possibilitam que os moradores reaproveitem a água que sai dos ares-condicionados. 

Muitos fatores podem nos impedir de instalar um ar-condicionado em nossa residência ou apartamento, não é verdade? Aproveite para ler o nosso post sobre como disciplinar a instalação do aparelho no condomínio e ver como contornar esses fatores!

Saiba como reaproveitar a água do seu ar-condicionado

Nos dias mais quentes do ano, milhares de ares-condicionados espalhados pelo país inteiro permanecem trabalhando a todo vapor, produzindo uma certa quantidade de água que, de gota a gota, vai encharcando as calçadas frente às empresas, condomínios e residências. Mas o que muitas pessoas não sabem é que, embora não seja indicada para o consumo, a água que sai desses aparelhos pode ser facilmente reutilizada para fins sustentáveis.

Ela pode ser utilizada, por exemplo, para regar plantas, dar descargas no banheiro e até lavar áreas internas de residências. As maneiras de se realizar este reaproveitamento são bastante simples e baratas, e podem oferecer uma enorme economia para as pessoas e empresas que as praticam, além de fazer elas contribuírem para a melhoria da saúde do planeta. A seguir, descubra como reaproveitar a água do seu ar-condicionado.

Mas como este ‘pinga-pinga’ é gerado, afinal?

A água que sai do ar-condicionado é produzida porque o aparelho retira a umidade do ar através de um processo chamado ‘condensação’, que é quando a água passa do estado gasoso para o líquido. Em climas mais úmidos, ele pode condensar uma maior quantidade de água, gerando ainda mais pinga-pinga. Mas a quantidade liberada pelos aparelhos pode variar também de acordo com a sua potência e o tempo de funcionamento.

Embora possa ser utilizada para fins sustentáveis, essa água não é indicada para o consumo humano, como beber ou tomar banho. Isso porque ela não passa por um processo adequado de filtragem, nem tampouco recebe um tratamento antibactericida com cloro. Logo, ela não atinge os padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde, podendo provocar danos à saúde dos indivíduos que a ingerem.

Mas segundo uma pesquisa realizada pelo IFMT (Instituto Federal de Mato Grosso), a água gerada pelo ar-condicionado é considerada uma fonte de abastecimento alternativo para o consumo humano, já que o seu princípio de geração é o mesmo do da chuva. Porém, os pesquisadores ainda precisam conseguir certificações técnicas que autorizem o consumo humano. Enquanto isso não acontece, o correto é destiná-la apenas para fins domésticos.

O que fazer para coletar a água que sai do ar-condicionado?

A coleta pode ser realizada de duas maneiras: por meio do uso de canos que levam a água até reservatórios plásticos, ou através de um sistema de drenagem projetado exclusivamente para a captação de água. Em ambos os casos, o cano de coleta deve ser encaixado no dreno do aparelho. Mas como cada equipamento possui um modo diferente de drenar, é importante que a pessoa verifique o manual de instalação antes de decidir como fazer o encaixe.

Como estimular essa prática em um condomínio?

Em grande parte dos condomínios verticais do país, os ares-condicionados instalados nas fachadas tem o seu dreno voltado para a rua, fazendo com que a água pingue nas calçadas e gere danos aos pedestres que ali circulam. Visando eliminar este terrível problema, muitos síndicos promovem reuniões com os moradores para decidir a instalação de uma tubulação para o escoamento dessa água para o sistema de esgoto.

Esta prática não é errada em termos gerais, mas contribui bastante para o uso irracional da água e para o aumento dos custos com este importante insumo no condomínio. O mais recomendado é que ela seja reaproveitada por todos os condôminos. Para isso, o síndico deve colocar em pauta esta ideia em uma reunião, mostrar os benefícios que todos poderão obter com a prática e estimular uma discussão entre todos os moradores.

Também é importante demonstrar as vantagens por meio de um cálculo. Vamos supor que cada condômino possua um aparelho de 12 mil BTUs que gera 300ml de água por hora. Se ele ficar ligado por 8 horas por dia, gerará 2,4 litros. Se o condomínio tiver 50 aparelhos, serão 52,4 litros recolhidos diariamente que poderão ser reaproveitados pelos moradores. Assim, eles terão a chance de economizar dinheiro e ainda tornarem o prédio mais sustentável.

E você, já está reaproveitando a água que sai do seu ar-condicionado? Como a utiliza em seu dia a dia? Conte para a gente nos comentários!

 

Ar-condicionado faz mal à saúde: mito ou verdade?

Para amenizar os efeitos do calor e da secura do ar, é comum as pessoas recorrerem ao uso do ar-condicionado. Mas enquanto driblam o desconforto com a ajuda do ar refrigerado, muitas delas se questionam: o aparelho pode ou não fazer mal à saúde? Para esclarecermos essa dúvida, preparamos este post, que lhe mostrará um panorama geral do uso do ar-condicionado com base no que os especialistas afirmam. Confira:

O ar-condicionado realmente faz mal à saúde?

Antes de tudo, precisamos deixar bem claro que o ar-condicionado não é um vilão para o corpo. Mas o que explica o fato de algumas pessoas se sentirem incomodadas quando expostas ao aparelho? Isso acontece devido ao fato dele diminuir a temperatura do ambiente e retirar a umidade do ar. E com o ar seco, os usuários mais sensíveis podem ficar com sua garganta e mucosas ressecadas ou ter dor de cabeça. 

Para driblarem este problema, eles podem aumentar a oferta de água no ambiente enquanto o aparelho estiver ligado. Basta colocar um umidificador, uma bacia com água ou uma toalha molhada para a umidade do ar ser elevada. Outro fator que deve ser levado em conta é a temperatura. Muitas pessoas preferem mantê-la no menor grau possível, mas o recomendável é deixa-la entre 23°C e 27°C. 

Os usuários, principalmente aqueles que permanecem expostos ao ar-condicionado por muitas horas, também precisam hidratar-se e proteger-se contra o frio. Uma estratégia bastante eficaz é umedecer o nariz com soro fisiológico antes de entrar no ambiente e deixar um copo de água por perto para bebericar de vez em quando. Isto fará com que as mucosas fiquem hidratadas e não ressequem muito. 

E quanto às crianças e pessoas alérgicas?

Quem sofre com doenças respiratórias precisa ficar mais atento aos efeitos da baixa umidade. Isso porque esses indivíduos apresentam uma sensibilidade maior no nariz e nos brônquios, e as crises de doenças infecciosas e alérgicas, como sinusite, asma e rinite alérgica, podem aparecer com muita frequência. Mas isto não significa que as pessoas alérgicas não possam permanecer em ambientes com ar-condicionado.   

Elas podem sim se beneficiar da temperatura mais baixa, mas desde que o aparelho seja higienizado regularmente. Isso porque o filtro acumula partículas de poluentes, fungos e bactérias. E com o passar do tempo, a qualidade do ar presente no ambiente chega a ficar pior do que a da rua de uma metrópole. Com pouca manutenção, o equipamento também contribui para a proliferação de vírus, como o da gripe.

Já para as crianças alérgicas, é importante lembrar que, se o nível de umidade estiver adequado e o aparelho for devidamente higienizado, o ar refrigerado poderá até contribuir para manter seu organismo sempre protegido. Alguns aparelhos disponíveis no mercado chegam a filtrar até 80% das partículas com fungos e bactérias, evitando que as crianças fiquem expostas a estes alérgenos e contraiam alguma doença.   

Que outras recomendações seguir? 

Além desses cuidados com a umidade a manutenção, as pessoas também devem atentar-se ao choque térmico, que ocorre quando elas transitam do calor para o ambiente climatizado. Este choque costuma provocar tosse, espirros e congestão nasal em pessoas que não possuem alergia e desencadear uma crise bastante séria naquelas que sofrem bronquite, rinite e outras doenças respiratórias.

Isto acontece porque, quando a temperatura cai drasticamente, um mecanismo do nosso corpo chamado ‘reflexo colinérgico’ é acionado, provocando todas as irritações descritas anteriormente. No caso de bebês e crianças, é importante que os pais redobrem o cuidado para evitarem que elas sofram com o choque térmico, já que organismo delas é bem ‘jovem’ e despreparado para mudanças bruscas de temperatura. 

E então, ficou convencido de que o ar-condicionado não faz mal à saúde? Aproveite para compartilhar suas opiniões acessando nossa página no Facebook e participando da conversa sobre esse importante assunto!

Incêndio em ar-condicionado: saiba como evitar

Os incêndios sempre foram alvo de preocupação por parte da população. Afinal, eles podem causar grandes prejuízos financeiros e, em casos mais graves, tirar a vida de indivíduos. Mas mesmo sabendo dos riscos que um incêndio pode causar, muitas pessoas simplesmente ignoram as medidas de prevenção, como morar em uma residência ou apartamento com fiação bem dimensionada e que não tenha uma rede elétrica repleta de ‘gambiarras’. 

Os aparelhos, quando mal instalados, também são outros grandes causadores de incêndios. Um deles é o ar-condicionado, que, apesar de trazer conforto térmico para os seus usuários, pode gerar uma grande dor de cabeça para eles caso não sejam bem instalados, nem passem por manutenções periódicas. E para ajudá-lo a se prevenir, separamos neste post algumas dicas sobre como evitar incêndios em ares-condicionados. Veja-as:

Adquira um aparelho adequado para o ambiente

Para ter um bom desempenho, o ar-condicionado precisa ter uma potência suficiente para refrigerar o ambiente em que ele está instalado. Caso essa potência não seja a ideal, o aparelho acabará trabalhando em excesso, consumindo mais energia e comprometendo a rede elétrica da residência. Daí a importância do morador calcular as dimensões do ambiente onde o ar-condicionado será instalado, para só então escolher uma potência que seja adequada. 

Tenha cuidado na hora da instalação

Os especialistas do setor de climatização afirmam que o processo de instalação deve ser feito apenas por um profissional especializado, que faça um planejamento prévio e utilize materiais de alta qualidade. Caso esta recomendação não seja seguida, as chances do aparelho ter um mal funcionamento e causar um incêndio crescem drasticamente. Como exemplo de má instalação, podemos citar o caso do Edifício Joelma, ocorrido em 1974 no Brasil. 

O incêndio, que causou 179 mortes e deixou 300 pessoas feridas, foi causado por um aparelho de ar-condicionado. Segundo a perícia, as instalações do aparelho eram tão precárias que deram origem ao incidente. Autoridades explicaram que as fiações do ar-condicionado passavam embaixo dos forros, que era de material combustível. E quando começaram a esquentar, elas provocaram um fogo que atingiu uma temperatura de 700°C. 

Promova manutenções periódica

No final de 2015, um ar-condicionado gerou um incêndio dentro do gabinete de um delegado em Mato Grosso do Sul. E um dos fatores que certamente contribuíram para o incidente foi a falta de manutenção e higienização do aparelho, que há mais de 15 anos não passava por estes procedimentos de prevenção. Daí a importância de se promover manutenções periódicas e manter o ar-condicionado sempre limpo. 

Conte com uma assistência técnica especializada

Embora necessária, a manutenção pode virar um pesadelo, caso o usuário delegue esta tarefa a um profissional inexperiente no assunto. O recomendável é sempre contar com os serviços de uma assistência técnicas especializada, que siga os procedimentos de manutenção corretos especificados pela fabricante. Muitas pessoas optam por contratar serviços que sejam baratos. Mas lembre-se sempre de que o barato, na maioria das vezes, pode sair muito caro. 

Previna-se no dia a dia 

Não modificar o comprimento do cabo de força, não conectá-lo em uma tomada que já esteja sendo utilizada por outros aparelhos e não desconectá-lo enquanto o ar-condicionado estiver em pleno funcionamento são outras orientações que todo usuário deve seguir em seu dia a dia. Estas dicas, aconselhadas pelas próprias fabricantes, podem evitar que o ar-condicionado se torne uma fonte de incêndio. 

Mesmo que você siga todas essas dicas rigorosamente, o aparelho de ar-condicionado ainda pode causar um incêndio devido a um defeito de fabricação ou mesmo uma falha na rede elétrica que afetou os seus dispositivos internos. Por isso, fique atento. Se você sentir cheiro de queimado ou o aparelho estiver fazendo ruídos muito altos, desligue-o, desconecte seu cabo de força da tomada e desarme o disjuntor. Isto poderá evitar possíveis incidentes. 

Agora que você já viu todas as nossas dicas, agora é hora de coloca-las em prática para garantir que seu ar-condicionado não se torne uma fonte de incêndio. Aproveite para participar da discussão acerca desse importante assunto na nossa página no Facebook!

Onde o ar-condicionado deve ser instalado?

Na hora de instalar um ar-condicionado split, a primeira medida que o técnico especializado toma é reconhecer o local onde as duas unidades (condensadora e evaporadora) serão posicionadas. Isso porque somente calculando a melhor altura e posição em que elas deverão ficar ele conseguirá garantir a eficiência do aparelho e evitar problemas futuros. A seguir, daremos algumas dicas de como encontrar o local mais adequado para fazer a instalação. Veja:

Evaporadora

A evaporadora é o equipamento responsável por liberar o ar refrigerado no ambiente interno. Ela deve ser instalada a uma distância de, no mínimo, 300 mm do teto e 125 mm da parede lateral. Mas estas medidas podem variar de acordo com a marca do aparelho. Por isso, a leitura do seu manual é imprescindível. Abaixo, listamos alguns fatores que devem considerados na hora da instalação da evaporadora:

•    É importante que o equipamento não seja posicionado acima de aparelhos eletrônicos, como computadores, televisores e aparelhos de som. Isso porque, caso o ar-condicionado esteja vazando água, os aparelhos poderão ser danificados;
•    O ar que sai do aparelho jamais deve ser liberado diretamente nas pessoas presentes no ambiente. No quarto, por exemplo, o ar-condicionado deve ser instalado sobre a cabeceira da cama. Já na sala de estar, logo acima do sofá;
•    O local escolhido para a evaporadora não deve conter barreiras que obstruam a saída de ar, como móveis e cortinas, pois isto fará com que o equipamento trabalhe mais para resfriar o ambiente e consuma mais energia elétrica;
•    É fundamental que o aparelho seja instalado em uma superfície estável, que não possua desníveis que o impeçam de ficar completamente nivelado. Também é preciso verificar se o suporte está bem fixado para que não haja risco de queda;
•    Deve-se evitar deixar o equipamento próximo a cantos de paredes. Para que a circulação do ar seja otimizada e ambiente possa ser refrigerado mais rapidamente, o ideal é que ele seja fixado em um local central do ambiente;
•    O local escolhido deve permitir a passagem das tubulações até a unidade condensadora. Vale lembrar que, para o equipamento produzir menos ruídos e vibrações, é essencial que o cano tenha um comprimento mínimo de 3 metros. 

Condensadora

Já a condensadora é a unidade externa do ar-condicionado, que fica responsável por resfriar o ar e libera-lo no ambiente interno por meio da evaporadora. Suas laterais devem ficar a uma distância mínima de 300 mm da parede e 600 mm do teto. Quanto à parte frontal, onde fica a hélice, é crucial que ela fique livre de obstáculos ou distante 600 mm deles. A seguir, veja outros detalhes que merecem atenção na hora de escolher o melhor local para esta unidade:

•    A condensadora jamais deve ser instalada em um ambiente totalmente fechado ou sem qualquer ventilação. Isso porque o equipamento acabará trabalhando muito, podendo esquentar demais e causar um incêndio;
•    Recomenda-se que o local seja seco e completamente aberto. Caso haja a incidência de sol, a instalação de um protetor de ar-condicionado é fundamental, pois ele protegerá o aparelho dos raios UV (Ultravioleta) e ainda proporcionará a ventilação adequada à ele;
•    Instalar a condensadora em uma superfície irregular, como em um gramado, pode comprometer drasticamente o bom funcionamento e o tempo de vida útil do aparelho. Portanto, é crucial que ele seja posicionado em um solo nivelado e sem desníveis.
•    Também não é aconselhado instalar a condensadora em locais com alta incidência de chuva e umidade excessiva, já que estes fatores podem lhe causar danos. Mais uma vez, a utilização de um protetor de ar condicionado é recomendada para driblar esses problemas climáticos. 

Dicas adicionais

Para que a manutenção e a limpeza tanto da evaporadora como da condensadora sejam facilitadas, é interessante que elas sejam instaladas em um local de fácil acesso, permitindo inclusive a rápida higienização dos filtros. Também é importante que ambas as unidades não sejam fixadas em locais muito estreitos ou fechados, como corredores e garagens, pois inúmeros danos poderão ser causados aos equipamentos. 

E então, já decidiu qual é o local mais adequado para fazer a instalação do seu ar-condicionado? Caso tenha ficado com alguma dúvida, escreva ela nos comentários para que possamos ajuda-lo!